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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ilson Rogério - Chuvas amenizam o sal.


Chuvas amenizam o sal

A cruz se partiu, aconteceu
Foi assim, foi um presente
Que ficou no passado em fim
Não era mais seu...
Os versos dedicados se vão ficar
O que foi escrito, pelo core ditado,
Nem o tempo vai apagar
Pois na alma foram gravados
Assim também como as lembranças...
Um livro um presente não enviado
E o que foi enviado quiçá nem se leu
Jaz na estante empoeirado...
Alianças são feitas de Metais nobres ou não
Mas se derretem sob fogo ou pressão...
Só a chuva sabe das lagrimas,
Ninguém além ”d’ela”, teve
O enorme prazer de o ver chorar
As chuvas escondem as lagrimas
Ameniza a amargura o gosto de sal
Só elas sabem dos estragos
Do core tão dilacerado...
Mas é melhor assim, sair de cena
Sem bater a porta, sem alarde,
Levando a saudade, em verdade,
Quando for compreendido,
Quiçá seja demasiado tarde...

Ilson Rogério


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